Japão e Paraguai empatam 2 a 2 no amistoso da KIRIN Challenge Cup
- out, 11 2025
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- Flávio Gomes
Um espetáculo de reviravoltas marcou o amistoso que terminou 2 a 2 entre Japão e Paraguai, na sexta‑feira, 10 de outubro de 2025, diante de 40 mil torcedores no Panasonic Stadium Suita. O confronto fez parte da KIRIN Challenge Cup 2025, torneio que serve de aquecimento para a Copa do Mundo de 2026, e trouxe à tona dúvidas, esperança e muita ansiedade nas duas seleções.
Contexto da preparação para a Copa 2026
Com a expansão da FIFA para 48 equipes, a corrida pelo Mundial se intensificou. O Japão, sempre apontado como candidato a avançar até as oitavas, usava o calendário de amistosos para testar formações e validar a velocidade de jogadores que atuam na Europa. Por outro lado, o Paraguai celebrou recentemente a conquista da sexta e última vaga direta, graças ao técnico argentino Gustavo Alfaro, que buscava consolidar um grupo que mistura experiência local e talentos que brilham no Brasil.
Detalhes do confronto em Suita
No primeiro tempo, o Paraguai abriu o placar aos 20 minutos com gol de Miguel Almirón, que recebeu assistência do meio‑campista Damian Bobadilla, titular do São Paulo Futebol Clube. A jogada começou na ala esquerda, com Bobadilla cruzando e Almirón finalizando de primeira, o que levantou a torcida paraguaia.
O Japão reagiu rapidamente: aos 26 minutos, Koki Ogawa equalizou após boa troca de passes no meio‑campo. A primeira metade terminou 1 a 1, com ambas as equipes ainda testando esquemas defensivos.
No segundo tempo, a vantagem voltou ao Paraguai aos 64 minutos, quando o zagueiro Diego Gómez cabeceou após cobrança de escanteio. O gol deu um salto de moral ao time, que parecia ter controlado o ritmo da partida.
Quase ao término, nos acréscimos (90'+4), o Japão encontrou o empate. Ayase Ueda, que entrou nos minutos finais, recebeu cruzamento de bola parada de Junya Ito e cabeceou para o canto inferior esquerdo, deixando o placar em 2 a 2.
Reações dos técnicos e jogadores
Após a partida, Hajime Moriyasu, comandante da seleção japonesa, destacou a resiliência dos seus atletas: "Ficamos atrás no placar duas vezes, mas os jogadores reagiram e acho que esse espírito contagiou os torcedores". Moriyasu também lamentou a ausência de dois pilares – o volante Watari Endo, do Liverpool, e o atacante Kaoru Mitoma, do Brighton – que ainda se recuperam de lesões.
Alfaro, por sua vez, viu no resultado uma "pequena recompensa" após a conquista da vaga. "Conseguimos impor nosso ritmo e, mesmo perdendo a liderança, mantivemos a disciplina tática. Isso nos dá confiança para o próximo desafio contra a Coreia do Sul", afirmou.
Próximos compromissos das seleções
- 14 de outubro, 08h (horário de Brasília): Paraguai x Coreia do Sul – Estádio Olímpico de Seul.
- 14 de outubro, 07h30 (horário de Brasília): Japão x Brasil – Estádio Nacional de Tóquio.
Esses duelos serão decisivos para calibrar estratégias. O confronto Paraguai‑Coreia será um teste de defesa contra um ataque rápido, enquanto o Japão enfrenta a seleção brasileira, que chega em um ritmo ofensivo intenso.
Impacto e análise para a campanha mundial
O empate pode ser visto como um termômetro da competitividade de ambos os lados. Para o Japão, a partida mostrou que, mesmo sem dois jogadores-chave, o elenco reserva pode sustentar o desempenho. Isso sugere profundidade de elenco – ponto crucial em um torneio longo como a Copa de 48 equipes.
No Paraguai, a presença de três jogadores atuando no futebol brasileiro – Gustavo Gómez (Palmeiras), Damian Bobadilla (São Paulo) e Júnior Alonso (Atlético Mineiro) – reforça a conexão com o estilo de jogo sul‑americano, que pode ser vantajoso contra equipes europeias mais estruturadas.
Analistas do UOL Esporte apontam que o Japão ainda precisa melhorar a transição defensiva, enquanto o Paraguai deve buscar maior eficácia nas jogadas de bola parada, que já lhe renderam dois gols.
Curiosidades e números da partida
- Capacidade oficial do Panasonic Stadium Suita: 39.667 espectadores.
- Posse de bola: Japão 53%, Paraguai 47% (segundo dados da transmissão).
- Faltas cometidas: Japão 12, Paraguai 14.
- Cartões amarelos: 4 para o Japão, 5 para o Paraguai.
Perguntas Frequentes
Como o empate afeta a classificação do Japão para a Copa 2026?
O resultado mantém o Japão em boa posição nas eliminatórias, pois ainda tem margem para melhorar o saldo de gols. Além disso, demonstra que o time reserva pode reagir sob pressão, o que será decisivo nos confrontos contra adversários mais fortes.
Quais jogadores brasileiros mais se destacaram na partida?
Damian Bobadilla, do São Paulo, criou a oportunidade do primeiro gol paraguaio, enquanto Gustavo Gómez, do Palmeiras, foi decisivo no segundo. Ambos mostraram qualidade técnica e boa visão de jogo.
Qual a importância da KIRIN Challenge Cup para as seleções?
A competição oferece um ambiente controlado para testar formações, táticas e a resistência física dos atletas. Para o Japão, serve como último afinamento antes da partida contra o Brasil; para o Paraguai, é uma oportunidade de consolidar a confiança após garantir a vaga mundial.
O que esperar do próximo confronto Japão x Brasil?
Os especialistas preveem um jogo de alta intensidade, com o Brasil buscando impor seu ritmo ofensivo e o Japão tentando explorar a velocidade dos seus alas. O resultado pode ser decisivo para definir quem chega como favorito ao grupo da Copa.
Quais são os desafios logísticos para a seleção paraguaia em Seul?
A diferença de fuso horário (12 horas) e a curta adaptação ao clima frio da Coreia podem impactar o rendimento. O departamento médico já planeja rotinas de aclimatação para minimizar o desgaste nos jogadores.
celso dalla villa
outubro 11, 2025 AT 00:50Jogo de ida e volta, bem disputado.
Ismael Brandão
outubro 12, 2025 AT 21:50Parabéns a ambas as equipes; o Japão mostrou resiliência incrível, e o Paraguai confirmou sua força ofensiva. Os treinadores têm motivos para ficar otimistas, pois os jogadores reagiram rapidamente aos contratempos. A falta de alguns titulares foi sentida, porém o elenco reserva provou qualidade, e isso indica profundidade no plantel. Continuem trabalhando assim, que o próximo desafio será ainda mais empolgante!
Andresa Oliveira
outubro 14, 2025 AT 18:50A partida destacou a importância de dar oportunidades ao grupo reserva, o que pode fortalecer ainda mais a equipe.
Luís Felipe
outubro 16, 2025 AT 15:50É evidente que o futebol asiático está evoluindo de forma superior ao estilo sul‑americano, que ainda padece de disciplina tática.
Gustavo Cunha
outubro 18, 2025 AT 12:50Assistir a esse duelo foi pura adrenalina; a troca de gols fez o clima subir a cada minuto. Ver o Japão reagir nos acréscimos demonstra o coração de equipe que eles carregam.
Cris Vieira
outubro 20, 2025 AT 09:50Os números de posse mostram que o Japão controlou levemente o jogo, 53% contra 47%, mas o Paraguai foi mais agressivo nas faltas, com 14 ao invés de 12. Isso indica que a disciplina defensiva ainda precisa de ajustes.
Paula Athayde
outubro 22, 2025 AT 06:50Ah, mas esses números são só estatísticas frias! 🤦♀️ O que importa é a paixão, e o Japão tem a verdadeira garra japonesa que o resto do mundo ainda não entende! 🇯🇵🔥
Ageu Dantas
outubro 24, 2025 AT 03:50Isto me faz lembrar dos desafios épicos dos antigos samurais, quando cada falha era um golpe ao orgulho nacional. Hoje, vemos o mesmo espírito nas quatro linhas, onde a perda de um gol não é só um ponto a menos, mas um golpe ao DNA da nação. A melancolia que acompanha cada revés se transforma em combustível para a próxima batalha, como se a própria história exigisse redenção. É quase poético, bem ao estilo dos contos de fadas que terminam com o herói vitorioso, apesar das lágrimas derramadas.
Bruno Maia Demasi
outubro 26, 2025 AT 00:50Se analisarmos a partida sob a lente da teoria dos jogos, percebemos que o equilíbrio de Nash foi temporariamente deslocado pela intervenção de uma bola parada inesperada. O Paraguai, ao explorar a vulnerabilidade defensiva do Japão, introduziu um movimento assimétrico que forçou o adversário a recalibrar sua estratégia em tempo real. Contudo, a resposta tardia japonesa nos acréscimos demonstra que a adaptabilidade pode ser um fator decisivo, ainda que marginal. Em suma, a partida foi um excelente estudo de caso para economistas esportivos que apreciam a dança entre risco e recompensa.
Rafaela Gonçalves Correia
outubro 27, 2025 AT 21:50Olha, eu não sei se vocês perceberam, mas esse tipo de empate tem implicações que vão muito além das quatro linhas. Primeiro, ele reforça a ideia de que a FIFA está manipulando os resultados para garantir uma narrativa mais "emocionante" nas fases finais da Copa. Segundo, toda essa cobertura midiática cria uma pressão psicológica que pode ser usada como arma contra equipes que não se alinham ao plano global. Terceiro, o fato de que o Japão ainda depende tanto de jogadores que atuam na Europa aponta para uma vulnerabilidade estrutural que só será explorada pelos adversários mais preparados. Quarto, o Paraguai, ao manter sua identidade sul‑americana, está se colocando como possível disruptor num torneio que favorece os estilos mais "moderninhos". Quinto, a presença de jogadores brasileiros em ambos os lados é uma estratégia deliberada para manter o interesse do público latino‑americano e, consequentemente, os números de audiência altos. Sexto, quando olhamos para a distribuição de cartões amarelos, percebemos que o árbitro talvez estivesse calibrado para favorecer um ritmo mais físico que beneficie times que jogam fisicamente. Sétimo, o número de faltas cometidas indica que talvez haja um plano tático oculto de desgaste, que pode ser ativado nos momentos críticos da partida. Oitavo, a diferença de posse de bola, ainda que pequena, pode ser interpretada como um indicativo de que o Japão está tentando dominar o jogo, mas falha em convertê‑lo em chances claras. Nono, a estratégia de usar escanteios como arma de gol, comprovada pelo segundo gol paraguaio, é uma prática que pode ser replicada por outras seleções mais fracas para nivelar o campo de jogo. Décimo, a reação dos técnicos pós‑jogo, cheia de elogios, pode ser um disfarce para esconder fraquezas táticas que ainda não foram corrigidas. Décimo‑primeiro, a preparação física dos jogadores, especialmente aqueles que vêm de ligas europeias, pode estar sendo subestimada pelos analistas locais, o que gera uma falsa sensação de segurança. Décimo‑segundo, a escolha do Panasonic Stadium Suita como palco desse duelo pode ter sido influenciada por acordos comerciais que ainda não foram divulgados. Décimo‑terceiro, o fato de que o Japão não contou com dois pilares importantes demonstra uma dependência perigosa de um pequeno grupo de estrelas. Décimo‑quarto, a presença de três jogadores brasileiros no Paraguai reforça a ideia de que o futebol sul‑americano está cada vez mais interligado e pode fazer um bloco contra os demais continentes. Décimo‑quinto, finalmente, esse resultado serve como um lembrete de que o futebol é imprevisível e que toda análise precisa levar em conta fatores ocultos que muitas vezes escapam ao olhar comum.
Davi Gomes
outubro 29, 2025 AT 18:50Isso tudo só mostra que ainda tem muito chão para percorrer, mas a esperança está viva!
Luana Pereira
outubro 31, 2025 AT 15:50Observa‑se que a eficácia nas bolas paradas foi determinante para o resultado, sendo duas metas provenientes desse conjunto.
Francis David
novembro 2, 2025 AT 12:50Concordo que a troca de lideranças trouxe dinamismo ao jogo, mas ainda carecemos de solidez defensiva.
José Cabral
novembro 4, 2025 AT 09:50Com foco e treinamento consistente, a defesa pode evoluir rapidamente.
Maria das Graças Athayde
novembro 6, 2025 AT 06:50❤️ Cada equipe deu o seu melhor, e isso nos deixa orgulhosos como torcedores. 🙌
Thabata Cavalcante
novembro 8, 2025 AT 03:50Pra ser sincero, esse empate não impressiona ninguém, todo mundo já sabia que seria esse placar.