FIFA anúncia EUA e Reino Unido como candidatos únicos para Copas do Mundo Femininas de 2031 e 2035

alt abr, 4 2025

Em uma revelação significativa durante o Congresso da UEFA em Belgrado, Sérvia, em 3 de abril de 2025, Gianni Infantino, presidente da FIFA, anunciou que os Estados Unidos e o Reino Unido são os únicos candidatos interessados em sediar as edições da Copa do Mundo Feminina de 2031 e 2035, respectivamente. Este anúncio vem com grandes expectativas para o futuro do futebol feminino em escala global.

Para a edição de 2031, os Estados Unidos, que já foram anfitriões em 1999 e 2003, poderiam colaborar com outras nações da CONCACAF, oferecendo uma plataforma ainda mais vasta para a expansão do torneio. Esse movimento tornaria os EUA o país mais frequente a sediar a Copa do Mundo Feminina, refletindo seu compromisso contínuo com o crescimento do esporte.

A proposta britânica, por outro lado, é pioneira, englobando Inglaterra, Irlanda do Norte, Escócia e País de Gales como co-anfitriões. Este seria um marco histórico, considerando que o Reino Unido nunca sediou uma Copa do Mundo Feminina, embora tenha um legado significativo no futebol. O recente sucesso da Eurocopa Feminina de 2022, que quebrou recordes de público, serve como um trampolim para essa ambição de sediar o evento de 2035.

Mark Bullingham, CEO da Associação de Futebol da Inglaterra, expressou entusiasmo com a escolha como candidato único para 2035, ressaltando que será a primeira Copa do Mundo no Reino Unido desde a edição masculina de 1966. O apoio do primeiro-ministro britânico Keir Starmer, manifestado publicamente em março de 2025, fortalece ainda mais a proposta.

A confirmação dos Estados Unidos e do Reino Unido como candidatos exclusivos segue a seleção do Brasil como país-sede para a Copa de 2027. Essa série de seleções estratégicas por parte da FIFA parece ser uma tentativa de consolidar o evento em mercados significativos, promovendo assim o futebol feminino globalmente através de eventos em países de destaque.

A edição de 2031 está programada para expandir para 48 equipes, uma mudança que espelha o formato que será adotado na Copa do Mundo masculina de 2026, reforçando o compromisso da FIFA em criar paridade e aumentar a visibilidade do futebol feminino.