Maisa Silva mostra transformação com dieta vegetariana e rejeita cirurgias: 'Foi suor, não cirurgia'

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A atriz e apresentadora Maisa Silva revelou em 31 de março de 2020 uma transformação física e emocional que surpreendeu fãs e especialistas: após um ano seguindo uma dieta ovolactovegetariana, ela perdeu cinco quilos — sem cirurgias, sem remédios, sem jejuns extremos. A mudança, que começou em 2017, foi impulsionada por um diagnóstico médico preocupante: aos 17 anos, seus níveis de glicose estavam tão altos que ela estava "quase pré-diabética". "Foi um susto", confessou em vídeo no YouTube. O que parecia um simples ajuste alimentar virou uma revolução pessoal — e um exemplo real de como pequenas escolhas podem mudar a saúde de alguém.

Do filme 'Okja' à decisão de parar de comer carne

Tudo começou com um filme. Em 2017, Maisa assistiu a Okja, da Netflix, e, de repente, parou de comer embutidos. "Foi um despertar", disse ela. Não foi um impulso passageiro. Em 2018, fez um experimento de um mês sem carne vermelha. Voltou ao normal… e logo sentiu o corpo reagir. Inchaço. Dor abdominal. Mal-estar constante. "E aí parei de passar mal", contou. Os exames apontaram reações inflamatórias ao consumo de proteínas animais. Foi o sinal que faltava.

Agosto de 2019: o ponto de não retorno

Em agosto de 2019, ela fez o passo definitivo: adotou o estilo ovolactovegetariano. "Não como carne, mas como derivados — ovo, leite, mel", explicou. Mas não foi só eliminar alimentos. Ela buscou apoio profissional: uma nutricionista e um personal trainer a ajudaram a montar um plano equilibrado. "Eu tava quase pré-diabética. Tive resultados muito legais com as pequenas mudanças", disse. O segredo? Horários regulares de refeição, evitar comer à noite por ansiedade e, acima de tudo, paciência. "Não foi do dia para a noite. Foram escolhas difíceis."

Antes e depois: a mesma roupa, outro corpo, outra vida

Na postagem de 31 de março de 2020, ela comparou duas fotos: uma de 2019, com a mesma calça legging e top, mas com um corpo mais inchado e uma alimentação desequilibrada — ainda com peixe, ainda com carboidratos em excesso. A outra, de 2020: corpo mais enxuto, mas com a mesma alegria no rosto. "Não fiz nada", insistiu. "Foi com suor e é isso!" Ela rejeitou categoricamente qualquer tipo de intervenção estética, enfatizando que a mudança veio da alimentação, do movimento e da consciência.

Além do peso: empatia, meio ambiente e novos sabores

O impacto foi além da balança. Maisa disse que passou a enxergar os animais de outro jeito. "Tenho muito mais empatia", contou. A preocupação ambiental também cresceu. "A gente acha que vegetariano é caro ou chato, mas não é. É sobre pensar fora da casinha." Ela descobriu que pode gostar de comida saudável sem sacrificar sabor — e que batata frita e pipoca também cabem numa dieta equilibrada. "Tá errada?", brincou. O que ela queria mesmo era desmontar mitos: vegetariano não é sinônimo de privação. É escolha.

Respeito, não julgamento: a relação com a família

Um dos momentos mais humanos da entrevista foi quando ela falou sobre os pais, que continuam comendo carne. "Quando sento para comer com eles, não sinto nojo. Não fico impondo nada. Eu acho mais saudável? Sim. Mas respeito todos." Esse tom de respeito foi fundamental para que sua mensagem não caísse no discurso de superioridade moral — algo comum em debates alimentares. Ela não queria converter ninguém. Só compartilhar o que funcionou para ela.

Quarentena e cozinhar com a mãe: o novo hábito

Durante a quarentena de 2020, motivada pela Organização Mundial da Saúde, Maisa usou o tempo em casa para cozinhar. Juntou-se à mãe na cozinha, aprendeu novas receitas, experimentou temperos. "É mais difícil, sim. Mas estou tentando dançar e cozinhar umas coisinhas com a minha mãe", contou. A rotina saudável se estendeu para outros aspectos da vida — até a transição capilar, que ela também documentou. Tudo com o mesmo princípio: sem pressa, sem radicalismo, com orientação.

Resultado: exames melhores e autoestima intacta

Os números falaram por si: a glicose caiu. Os níveis de colesterol melhoraram. O inchaço sumiu. Mas o mais importante? Ela não se tornou magra para agradar ninguém. "Meu padrão não é ser magricela", afirmou. A transformação foi sobre saúde, não aparência. E isso fez toda a diferença.

Frequently Asked Questions

Como a dieta ovolactovegetariana ajudou Maisa Silva a evitar a diabetes?

A dieta eliminou carboidratos refinados e alimentos processados que elevavam sua glicose em jejum. Com mais fibras, leguminosas e proteínas vegetais, seu organismo passou a regular melhor o açúcar no sangue. Exames posteriores mostraram queda significativa nos níveis de glicemia, afastando o risco de pré-diabetes.

Por que Maisa voltou a comer carne e depois parou de vez?

Após um mês sem carne vermelha em 2018, ela retomou a alimentação onívora e passou a sentir inchaço, dores abdominais e mal-estar constante. Exames indicaram reações inflamatórias ao consumo de proteínas animais. Foi esse desconforto físico que a levou a abandonar a carne definitivamente em 2019, após acompanhamento médico.

É possível ser vegetariano e ainda comer fast food?

Sim, e Maisa Silva é prova disso. Ela admite gostar de batata frita e pipoca — alimentos considerados ultraprocessados — e ainda manter uma dieta equilibrada. O segredo está na frequência e no equilíbrio geral. Não é sobre perfeição, mas sobre escolhas conscientes ao longo da semana.

Qual o papel da nutricionista no sucesso da dieta dela?

A nutricionista garantiu que ela não caísse em deficiências nutricionais, como falta de ferro, vitamina B12 ou proteína de qualidade. Muitos vegetarianos perdem peso, mas perdem saúde por não planejar. Maisa teve um plano personalizado, com suplementação quando necessário, e isso foi essencial para o resultado duradouro.

A dieta vegetariana é só para quem quer emagrecer?

Não. Maisa começou por saúde, não por estética. Muitos adotam esse estilo por ética, meio ambiente ou intolerâncias alimentares. O emagrecimento foi um efeito colateral. O verdadeiro objetivo foi melhorar a qualidade de vida, reduzir inflamações e ter mais energia — e isso ela conseguiu.

Como a mídia e os fãs reagiram à mudança dela?

A reação foi majoritariamente positiva, especialmente entre jovens que se identificavam com sua jornada. Muitos disseram que ela inspirou a mudança de hábitos. Mas também houve críticas de quem achava que ela "exagerava" ou "fazia moda". Ela respondeu com humildade: "Se minha história ajuda alguém a pensar, já valeu."

18 Comments

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    Leandro Moreira

    novembro 3, 2025 AT 17:59

    Maisa fez o que muitos deveriam fazer: ouvir o corpo. Não é moda, é biologia. Seu organismo reagiu mal à carne e ela parou. Simples. Nada de milagres, só consciência.
    Se você está inchado e cansado, talvez não seja o estresse. Talvez seja o churrasco.
    Eu já testei. Funciona.

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    Geovana M.

    novembro 5, 2025 AT 15:41

    Claro, porque se você não come carne, automaticamente vira uma santa da saúde. Enquanto isso, eu tomo cerveja e como coxinha e ainda tenho mais energia que ela. A vida não é um TikTok de transformação.

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    Carlos Gomes

    novembro 6, 2025 AT 21:14

    A transformação da Maisa é um caso clássico de como a nutrição funcional funciona na prática. A eliminação de proteínas animais processadas reduziu a inflamação crônica, o que explicou a melhora na glicemia e no inchaço. O que muitos não entendem é que o ovolactovegetarianismo não é uma dieta radical - é uma adaptação inteligente. Ela teve acompanhamento profissional, o que é essencial. Muitos vegetarianos caem em deficiências porque acreditam que 'não comer carne' é suficiente. Ela não. Ela planejou. E isso fez toda a diferença.
    Além disso, o fato de ela manter a batata frita e a pipoca mostra que saúde não é privação. É equilíbrio. Isso é o que falta no discurso de muitos 'nutricionistas' de Instagram.

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    MAYARA GERMANA

    novembro 8, 2025 AT 03:43

    ahhh sim claro, a maisa é a nova messiah da alimentação, a mulher que descobriu que comer vegetais é bom... depois de assistir a um filme da netflix. que revolução. eu também vi okja e agora to tentando conversar com porcos. e sabe o que aconteceu? eles não responderam. então talvez o filme não tenha sido o gatilho, talvez tenha sido só uma desculpa pra ela perder peso e virar influencer. e o pior: ela ainda fala que 'não é sobre emagrecer'. mas todo mundo vê a foto antes e depois. e aí? o que você queria que a gente acreditasse? que ela fez isso por amor aos animais? ou porque queria ficar bonita na capa da revista? eu acho que a gente já sabe a resposta. e não, não, não é inspirador. é comercial.

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    Flávia Leão

    novembro 9, 2025 AT 20:52

    então a maisa é a nova santa da alimentação? que revolução. eu ja tava comendo so legumes desde 2012 e ninguem me deu um documentario. mas aí ela assiste okja e vira guru? tipo, se eu assistir um filme sobre cachorro e parar de comer cachorro, vira espiritualidade? e o pior: ela fala que 'não foi cirurgia' como se todo mundo tivesse feito lipo. mas a maioria das pessoas nem tem acesso a nutricionista. então ela tá falando pra quem? pra quem pode pagar? porque eu tô aqui comendo arroz e feijão com ovo e ainda estou inchado. e não tenho tempo pra cozinhar com a mãe. então não me venha com essa história de 'escolha consciente'. é privilégio disfarçado de virtude.

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    Cristiane L

    novembro 11, 2025 AT 18:43

    Interessante como ela mencionou o acompanhamento nutricional. Muita gente acha que vegetariano é só cortar carne, mas a B12, o ferro, o zinco... tudo precisa ser monitorado. Ela teve sorte de ter acesso a isso. Será que a maioria das pessoas que querem mudar têm? Talvez o real desafio não seja a dieta, mas o sistema que não oferece suporte. Acho que o ponto mais valioso é esse: transformação real exige estrutura. Não só vontade.

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    Andre Luiz Oliveira Silva

    novembro 12, 2025 AT 12:23

    Mano, Maisa é a nova avatar da consciência alimentar. Ela tá lá, dançando na cozinha com a mãe, comendo pipoca e ainda assim tá com a glicose na lata. Isso é poder. É revolução silenciosa. Ninguém tá falando que você tem que virar santo, mas se você tá sentindo aquele inchaço depois do churrasco, talvez seja o seu corpo te mandando um sinal. Não é sobre ser melhor. É sobre ser mais leve. E se ela conseguiu com suor, não com bisturi, então o que é que você tá esperando? Parar de comer o que te faz mal. Não é mágica. É só coragem.

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    Lucas Pirola

    novembro 13, 2025 AT 17:30

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    gustavo oliveira

    novembro 14, 2025 AT 05:14

    Na África, muitas culturas já vivem assim há séculos - sem carne, mas com proteína de feijão, amendoim e inhame. Maisa só está retomando um conhecimento ancestral. O que é novo é o marketing. O resto? É sabedoria antiga.

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    Caio Nascimento

    novembro 14, 2025 AT 06:17

    Respeito total à decisão dela. Mas não acho que todos devam seguir o mesmo caminho. Cada corpo é único. O que funcionou pra ela pode não funcionar pra mim. O importante é que ela não impôs. Isso é raro. E valioso.

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    Rafael Pereira

    novembro 16, 2025 AT 01:13

    Se você tá pensando em mudar, comece pequeno. Um dia sem carne por semana. Ou trocar o pão branco por integral. Não precisa virar vegano do dia pra noite. O que Maisa fez foi sustentável. E isso é o que importa. Não a perfeição. A consistência.

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    Francini Rodríguez Hernández

    novembro 16, 2025 AT 09:53

    EU TAMBÉM FIZ ISSO E PERDI 7 QUILOS! SEM CIRURGIA! SÓ COMER FRUTA, LEGUME E DANÇAR NO QUARTO! MEU CORPO AGORA É UMA FOGUETE! VOCÊ TAMBÉM CONSEGUE! NÃO DESISTA! 💪🌱

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    Manuel Silva

    novembro 17, 2025 AT 23:09

    Se ela tem glicose alta e parou de comer carne, talvez o problema não fosse a carne, mas o excesso de carboidratos. Muita gente confunde causa e efeito. A dieta vegana não cura diabetes - o déficit calórico e a redução de açúcar refinado é que fazem isso. Ela provavelmente só cortou o que estava fazendo mal. Não é sobre ser vegetariano. É sobre comer menos lixo.

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    Flávia Martins

    novembro 19, 2025 AT 12:46

    eu acho que ela fez certo mas nao é pra todo mundo. eu to comendo carne e ainda assim saudavel. cada um no seu quadrado.

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    Maria Luiza Luiza

    novembro 20, 2025 AT 19:46

    Claro, porque quem come carne é um monstro. Mas ela ainda come ovo e leite, então é só uma versão mais elegante do mesmo problema. E aí ela fala de empatia? Mas não se importa que milhões de galinhas vivam em gaiolas? Onde está a coerência? Ah, mas ela é famosa, então pode ser hipócrita e ainda virar ícone. Que lindo.

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    Sayure D. Santos

    novembro 22, 2025 AT 05:51

    É um exemplo de bioindividualidade. A resposta fisiológica ao alimento é única. O que é inflamatório para um pode ser neutro para outro. Ela identificou sua intolerância e agiu. Isso é medicina personalizada. Não é dogma. É autodescoberta.

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    Gustavo Junior

    novembro 23, 2025 AT 14:55

    Essa história toda é um produto de marketing. Ela é apresentadora, sabe disso. O filme Okja foi lançado em 2017, e ela só começou em 2018? Coincidência? Não. É timing. É conteúdo. É algoritmo. Ela não mudou por saúde. Mudou por audiência. E agora vocês caíram na armadilha. Parabéns.

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    Henrique Seganfredo

    novembro 25, 2025 AT 10:23

    Brasil é um país de imitadores. Ela fez o que todo mundo deveria fazer? Não. Ela fez o que um influencer faz: virou um caso de sucesso. Enquanto isso, o povo continua comendo pão francês com mortadela e acha que é saudável. Mas não adianta. A gente não quer saber de dieta. Quer é carne, cerveja e futebol.

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