Maisa Silva mostra transformação com dieta vegetariana e rejeita cirurgias: 'Foi suor, não cirurgia'
- nov, 1 2025
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- Flávio Gomes
A atriz e apresentadora Maisa Silva revelou em 31 de março de 2020 uma transformação física e emocional que surpreendeu fãs e especialistas: após um ano seguindo uma dieta ovolactovegetariana, ela perdeu cinco quilos — sem cirurgias, sem remédios, sem jejuns extremos. A mudança, que começou em 2017, foi impulsionada por um diagnóstico médico preocupante: aos 17 anos, seus níveis de glicose estavam tão altos que ela estava "quase pré-diabética". "Foi um susto", confessou em vídeo no YouTube. O que parecia um simples ajuste alimentar virou uma revolução pessoal — e um exemplo real de como pequenas escolhas podem mudar a saúde de alguém.
Do filme 'Okja' à decisão de parar de comer carne
Tudo começou com um filme. Em 2017, Maisa assistiu a Okja, da Netflix, e, de repente, parou de comer embutidos. "Foi um despertar", disse ela. Não foi um impulso passageiro. Em 2018, fez um experimento de um mês sem carne vermelha. Voltou ao normal… e logo sentiu o corpo reagir. Inchaço. Dor abdominal. Mal-estar constante. "E aí parei de passar mal", contou. Os exames apontaram reações inflamatórias ao consumo de proteínas animais. Foi o sinal que faltava.Agosto de 2019: o ponto de não retorno
Em agosto de 2019, ela fez o passo definitivo: adotou o estilo ovolactovegetariano. "Não como carne, mas como derivados — ovo, leite, mel", explicou. Mas não foi só eliminar alimentos. Ela buscou apoio profissional: uma nutricionista e um personal trainer a ajudaram a montar um plano equilibrado. "Eu tava quase pré-diabética. Tive resultados muito legais com as pequenas mudanças", disse. O segredo? Horários regulares de refeição, evitar comer à noite por ansiedade e, acima de tudo, paciência. "Não foi do dia para a noite. Foram escolhas difíceis."Antes e depois: a mesma roupa, outro corpo, outra vida
Na postagem de 31 de março de 2020, ela comparou duas fotos: uma de 2019, com a mesma calça legging e top, mas com um corpo mais inchado e uma alimentação desequilibrada — ainda com peixe, ainda com carboidratos em excesso. A outra, de 2020: corpo mais enxuto, mas com a mesma alegria no rosto. "Não fiz nada", insistiu. "Foi com suor e é isso!" Ela rejeitou categoricamente qualquer tipo de intervenção estética, enfatizando que a mudança veio da alimentação, do movimento e da consciência.Além do peso: empatia, meio ambiente e novos sabores
O impacto foi além da balança. Maisa disse que passou a enxergar os animais de outro jeito. "Tenho muito mais empatia", contou. A preocupação ambiental também cresceu. "A gente acha que vegetariano é caro ou chato, mas não é. É sobre pensar fora da casinha." Ela descobriu que pode gostar de comida saudável sem sacrificar sabor — e que batata frita e pipoca também cabem numa dieta equilibrada. "Tá errada?", brincou. O que ela queria mesmo era desmontar mitos: vegetariano não é sinônimo de privação. É escolha.Respeito, não julgamento: a relação com a família
Um dos momentos mais humanos da entrevista foi quando ela falou sobre os pais, que continuam comendo carne. "Quando sento para comer com eles, não sinto nojo. Não fico impondo nada. Eu acho mais saudável? Sim. Mas respeito todos." Esse tom de respeito foi fundamental para que sua mensagem não caísse no discurso de superioridade moral — algo comum em debates alimentares. Ela não queria converter ninguém. Só compartilhar o que funcionou para ela.Quarentena e cozinhar com a mãe: o novo hábito
Durante a quarentena de 2020, motivada pela Organização Mundial da Saúde, Maisa usou o tempo em casa para cozinhar. Juntou-se à mãe na cozinha, aprendeu novas receitas, experimentou temperos. "É mais difícil, sim. Mas estou tentando dançar e cozinhar umas coisinhas com a minha mãe", contou. A rotina saudável se estendeu para outros aspectos da vida — até a transição capilar, que ela também documentou. Tudo com o mesmo princípio: sem pressa, sem radicalismo, com orientação.Resultado: exames melhores e autoestima intacta
Os números falaram por si: a glicose caiu. Os níveis de colesterol melhoraram. O inchaço sumiu. Mas o mais importante? Ela não se tornou magra para agradar ninguém. "Meu padrão não é ser magricela", afirmou. A transformação foi sobre saúde, não aparência. E isso fez toda a diferença.Frequently Asked Questions
Como a dieta ovolactovegetariana ajudou Maisa Silva a evitar a diabetes?
A dieta eliminou carboidratos refinados e alimentos processados que elevavam sua glicose em jejum. Com mais fibras, leguminosas e proteínas vegetais, seu organismo passou a regular melhor o açúcar no sangue. Exames posteriores mostraram queda significativa nos níveis de glicemia, afastando o risco de pré-diabetes.
Por que Maisa voltou a comer carne e depois parou de vez?
Após um mês sem carne vermelha em 2018, ela retomou a alimentação onívora e passou a sentir inchaço, dores abdominais e mal-estar constante. Exames indicaram reações inflamatórias ao consumo de proteínas animais. Foi esse desconforto físico que a levou a abandonar a carne definitivamente em 2019, após acompanhamento médico.
É possível ser vegetariano e ainda comer fast food?
Sim, e Maisa Silva é prova disso. Ela admite gostar de batata frita e pipoca — alimentos considerados ultraprocessados — e ainda manter uma dieta equilibrada. O segredo está na frequência e no equilíbrio geral. Não é sobre perfeição, mas sobre escolhas conscientes ao longo da semana.
Qual o papel da nutricionista no sucesso da dieta dela?
A nutricionista garantiu que ela não caísse em deficiências nutricionais, como falta de ferro, vitamina B12 ou proteína de qualidade. Muitos vegetarianos perdem peso, mas perdem saúde por não planejar. Maisa teve um plano personalizado, com suplementação quando necessário, e isso foi essencial para o resultado duradouro.
A dieta vegetariana é só para quem quer emagrecer?
Não. Maisa começou por saúde, não por estética. Muitos adotam esse estilo por ética, meio ambiente ou intolerâncias alimentares. O emagrecimento foi um efeito colateral. O verdadeiro objetivo foi melhorar a qualidade de vida, reduzir inflamações e ter mais energia — e isso ela conseguiu.
Como a mídia e os fãs reagiram à mudança dela?
A reação foi majoritariamente positiva, especialmente entre jovens que se identificavam com sua jornada. Muitos disseram que ela inspirou a mudança de hábitos. Mas também houve críticas de quem achava que ela "exagerava" ou "fazia moda". Ela respondeu com humildade: "Se minha história ajuda alguém a pensar, já valeu."